Nunca se consumiu tanto como nos dias atuais. A pressa, os compromissos, a praticidade, tudo isso é colocado em primeiro lugar quando o assunto é dia a dia, sobra pouco tempo e o que ganha, nessa batalha diária, são os produtos que já vêm prontos sem que seja necessário muito esforço.
Parece um conto de fadas moderno mas, infelizmente, o conto de fadas está longe de ser a realidade atual.
Estes produtos prontos para consumo e práticos cobram um alto preço: as embalagens.
Algumas empresas se deram conta da situação e para minimizar o impacto de suas embalagens na natureza decidiram optar pela embalagem reciclável, porém isso gera um custo e termina impactando no valor final do produto consumido.
É bem fácil de fechar essa conta, basta ir nos mercados e verificar o valor dos sacos plásticos normais e dos reciclados.
Ainda temos um longo caminho até popularizar o valor.
Por que o reciclável é caro?
O nosso mundo produziu 8,3 toneladas de lixo em 65 anos. Sabe quanto disso foi reciclado? Apenas 9% é um valor muito baixo considerando que não chega a 10% do total.
Quer um exemplo? O papel reciclado, veja, enquanto o papel “virgem” precisa apenas da matéria prima de origem para a sua produção, o papel reciclado precisa ser “refeito” e recriado – o que demanda mais tempo.
Além disso, poucas empresas estão realmente capacitadas para produzir recicláveis e as que existem, pagam caro.
O que fazer?
O primeiro passo é tomar consciência do seu consumo. Parar de agir no “automático” e começar a se dar conta do lixo que está produzindo na hora.
Lavar os recipientes usados e colocá-los no reciclável é uma boa pedida, muitas vezes artistas usam de matéria prima e o recipiente lavado fica mais fácil para ser reaproveitado.
A ideia é se organizar e estipular metas para produzir o mínimo lixo possível. Se cada um de nós fizermos a nossa parte, certamente teremos um bom resultado.
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